quinta-feira, 5 de junho de 2008
Eram os momentos finais. Logo, o caixão seria fechado. Naquele último minuto, algo surpreendeu. O defunto suspirou. A viúva ficou boquiaberta. A amante abriu um sorriso. Outros presentes também reagiram. Uns tremeram na base, enquanto os demais gritaram. Não eram gritos de medo, mas de euforia. Aquele movimento tardiamente repentino conseguiu acelerar diversos corações. Era a esperança. O que aconteceria em seguida ninguém tinha certeza. O morto iria levantar ou foi apenas um impulso elétrico?
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