Idéia fixa.
Coisa minha.
Vai saber.

Quem aguenta?
É assim.
Todo tempo.

Mas também,
quando acaba,
não volta.

Eu acho a volta sempre estranha. Você nunca é a mesma quando vem. Não é a mesma que foi e nunca será. É por isso que eu pretendo ir sempre, vou pra depois voltar. E, se um dia eu tiver que ser a mesma (sempre), melhor seria não sair do lugar. Mas eu saio.

Pausa.
Se der tudo certo,
volto em breve.

Toda segunda. No mesmo dia. Na mesma hora. Ela vem e fica.
Tá certo, maldita. Eu me rendo. Assumo agora. É psicológico.
E ai? Já assumi. Satisfeita agora? Vai parar assim? Vai embora.

As vezes, eu preciso parar um pouco para entender as coisas. Não, eu não tenho o controle de tudo. Eu não domino isso tudo (nem mesmo o meu corpo). Estou sem controle dele hoje. E o sono - ah! o sono-, ironicamente, toma conta de mim. Tomou. Sem reação.

Um dia "blue".
É tudo insolvente.
É tudo provisório.
É tudo transitório.

(Sábio Pena...)

Parece mentira.
Ela de novo.
Mesmo dia.
Mesmo horário.
Maldita.

Na prática, eu não acredito em horóscopo. Mas, de vez em quando, é bom fingir que acredito. Traz explicações lógicas. "Os leoninos são generosos, ainda que um pouco egoístas. Cuidam das pessoas que dependem deles, mas gostam de ser o centro das atrações".

Amor pra mim é invenção. Não perco mais meu tempo. Não tento mais explicar isso pra ninguém. Tudo o que digo soa absurdo. Então, tô aqui quietinha. Eu e minhas teorias do amor.