terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Devaneios.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Ela voltou. A maldita voltou. Achei que a tinha controlado. Mas não. Tá aqui de novo. Incomoda. Atrapalha. Maltrata. Vai embora. Dorme. Garotinha enxaqueca.

domingo, 28 de janeiro de 2007

É preciso controlar mais este meu ouvido seletivo. Mesmo quando fico atenta a isso, faço um esforço redobrado, ele vem e teima em só funcionar da forma que bem entende. Difícil isso, heim?
Dia perdido.
Mais um domingo.
Passou e eu não vi.
Esgotou-se.

Esgotada.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Momento test-drive.
Como é bom ficar só de vez em quando.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Dei descanso ao meu relógio. Afinal, existe um culpado por ela.
A minha ansiedade maldita.

"Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja"

(em Mania de Explicação, de Adriana Falcão)
Um neusa.
Um copo com água.
E nenhuma palavra.
Por favor.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A cadeira (*)

A cadeira de balanço,
ao fundo da sala,
escanteada e vazia,
não balança mais,
não range mais,
não me dá alegria,
se um dia teve vida,
hoje é só poeira,
melancolia,
morte e tristeza,
sombria.

(* saudades do meu avó e sua cadeira de balanço)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Falta tempo. Não vai dar. Até deu, mas ainda falta me tempo. Quando isso acontece, menos tempo, penso menos, menos merda, maior tranquilidade, menos tempo, curto menos, menos merda, melhor. Bom, na verdade, nada importa, tá até faltando tempo pra pensar.

domingo, 21 de janeiro de 2007

- Ei, depois de hoje, vamos continuar amigos, não é?

- Amigos? Querido, quem te disse que sou sua amiga?

- Não é minha amiga? Como não?

- Não, não sou. Mas, se você quiser acreditar, beleza.

- Tá bem. Mas vem cá, amiga...

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Ouvi dizer que um pouco de safadeza, não vai fazer mal a ninguém. Se tivesse nascido mais safada, era uma puta. Mas não. Essa dai tem até vontade, talento, mas não é, é só fingimento. Uma farsa.
É a minha grande aliada, melhor companhia, pequena solução, terrível problema, risco total, mal crônico, sono tardio, ou melhor, a ausência dele. Minha insônia.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Abuso total. Paciência pouca, quase nenhuma. Vou esperar. Passa.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Se eu reduzisse em pelo menos 50% o turbilhão de coisas que circulam na minha cabecinha e pudesse administrar os outros 50% restantes, podia até ser me sentir uma pessoa normal.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Bêbada, louca e libidinosa,
- confissões de uma tarde de sábado em Olinda.
Libidinosa em uma tarde de sábado,
- confissões em Olinda de uma bêbada louca.
Tarde louca em Olinda,
- confissões de uma bêbada libidinosa sábado.
A mulher moderna é uma farsa. E tenho dito.
Existe um grande mistério que gostaria de entender. Nas minhas poucas experiências de relações amorosas/afetivas/casuais, isto é, dois namoros longos e alguns outros rolos, algo que muito me chama a atenção é a capacidade do outro de retomar sempre o contato em certos momentos considerados cruciais: como aquele em que você já ligou o foda-se. Sabe o que eu acho? Que essas pessoas podem ser chamadas de bumerangues. Bom, bastou eu me encantar por um certo fulano, que vi logo dois bumerangues em minha direção... O bom é que eu já conheço muito bem o trajeto: vai e volta.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Eu ando acreditando muito em capricho.
Isso mesmo: C - A - P - R - I - C - H - O.
Tudo culpa da minha terapeuta. Entrou de férias.
E me deixou assim: pensando que posso sentir.
É claro que não.
"Para extinguir de nós o azul ausente
e aprisionar o azul nas coisas gratas
Enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas"

(Pena, trecho do Desmantelo Azul)

Ô desmantelo...
Quem disse que eu quero pena
Quem disse que eu quero um coração
Quem disse que eu quero o amor
Quem disse que eu quero você

Ah! Mas eu quero alguma coisa sim

Quero fazer igual ao Vinícius,
que indignado com a morte
dos três Pablos (Neruda, Casals e Picasso),
disse sem nenhum receio:

- VÁ PRA PUTA QUE O PARIU!

E eu? Eu também quero paz.
Tenho dito.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Se eu não pudesse sofrer
Não encontraria conforto
Se eu não pudesse gritar
Não justificaria a voz rouca
Se eu não pudesse sorrir
Não faria esse caminho
E, com essa rouquidão
Eu continuo andando

domingo, 7 de janeiro de 2007

POIS BEM GAROTA , VOU LHE ESCREVER UMA CANÇÃO
POR MAIS QUE SEJA DURO OFERECER-TE MEU PERDÃO
PRA CANTAR BEM ALTO COM QUEM VOCÊ ESTEJA
PRECISO LHE MOSTRAR , PRECISO QUE VOCÊ VEJA

PRA DEIXAR DE SENTR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR
PRA DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA

DAS PESSOAS QUE PASSAM PELA VIDA E MUDAM
COMO OS MUDOS QUE VIRAM NOVOS REIS
COMO OS CEGOS QUE EMBAÇAM E ENXERGAM
COMO TODOS QUE NÃO ESPERAM PELA VEZ

ENTÃO ME DIGA:"QUANTO BLUES VOCÊ AGUENTA?"
NÃO MAIS ME IMPORTO SE VOCÊ NÃO TENTA
DESCUBRA NESSES DIAS DE FELICIDADE
DESCUBRA LOGO ANTES QUE SEJA TARDE

NÃO PENSE DEMAIS, NÃO EVITE
NÃO HESITE LIVRAR-SE DOS FETICHES
NÃO ABAIXE A VOZ, PRESERVE A ARROGÂNCIA
MAS NÃO ME VENHA FALAR DE TOLERÂNCIA

(Do Morcego!)
- Moço, por favor, quanto custa um sonho?

- É um real.

- Não, cara, eu disse um sonho de verdade.

- Sim, madame, já disse, é um real. Mas aviso logo que acabaram todos.

- Ok, gente. O sonho acabou.

...

sábado, 6 de janeiro de 2007

Tomo aqui a liberdade de pegar emprestada a frase de um querido amigo:

Quanto blues você agüenta?

Sinceramente, não sei. Vou ter que descobrir.
Se*

Se é silêncio, eu grito
Se é difícil, eu quero
Se é triste, eu rio
Se é quente, eu gelo

Se é confuso, eu crio
Se é simples, eu erro
Se é vazio, eu escrevo
Se é preciso, eu nego

(*incompleto desde 1° de fevereiro de 2006)
De volta à estaca zero. Voltei a sentir angústia, ansiedade e uma falsa alegria. Não há melhor forma para acabar com um desencontro do que retornar ao seu lugar [estado] de origem. E, é justamente de lá que eu nunca deveria ter saído. Por isso mesmo, anuncio a todos: novamente, estou de volta à estaca zero.