quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A cadeira (*)

A cadeira de balanço,
ao fundo da sala,
escanteada e vazia,
não balança mais,
não range mais,
não me dá alegria,
se um dia teve vida,
hoje é só poeira,
melancolia,
morte e tristeza,
sombria.

(* saudades do meu avó e sua cadeira de balanço)

Um comentário:

Madame Mim disse...

Adorei, Mil.
Saudade, né.