Azul. Eu bem ousei ao te inventar. Uma agonia que nunca desejei. É o próprio sufocar da emoção [imaginária]. Mas a verdade é que existe sempre o limite. O momento exato de reinventar a história. Criar o tempo de esquecer. E já é a hora de apagar por completo. Fazer ausente. Expulsar. Colocar para fora [da minha memória].
domingo, 30 de setembro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Well there's nothing to lose
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself
(Do Billy Idol, em versão de Nouvelle Vague)
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself
(Do Billy Idol, em versão de Nouvelle Vague)
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
E agora, o que será?
O vovô daqui pra frente
Vai contar a todo mundo
Uma história diferente
Da tal Dona Baratinha
Com as fitas no cabelo
E o dinheiro na caixinha
Malcriada que só ela
Bateu o pé de pirraça
E alterou toda a graça
Já não quer mais casar
O vovô daqui pra frente
Vai contar a todo mundo
Uma história diferente
Da tal Dona Baratinha
Com as fitas no cabelo
E o dinheiro na caixinha
Malcriada que só ela
Bateu o pé de pirraça
E alterou toda a graça
Já não quer mais casar
terça-feira, 25 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
domingo, 23 de setembro de 2007
Assim é Olinda! Um bom imprevisto em pleno domingo de setembro. Ouço o frevo e corro para a rua. E o bloco vai passando por mim. Os Lenhadores* descem a ladeira com três dúzias de bons foliões. 100 ANOS. Isso sim. Eu posso chamar de Carnaval fora de época.
*CLUBE CARNAVALESCO MISTO LENHADORES - Fundada em 17 de setembro 1907, é uma das mais antigas agremiações da cidade.
*CLUBE CARNAVALESCO MISTO LENHADORES - Fundada em 17 de setembro 1907, é uma das mais antigas agremiações da cidade.
sábado, 22 de setembro de 2007
Sábado-feira de rua. Manhã vadia. O bom dia tem o verde. E uma sede do cheiro forte. O tempero. O sangue. As cores das frutas. As amoras e os amores. Das flores, uma água escoada ao longe. Escorrendo, calada, as dores podres. A minha e a sua. Ou nossas. Inventadas. Presentes. Insistentes. Na semana passada.
À noite, insiste em acompanhar o foco. Ao meu lado, é o reflexo descolorido do eu seguro. É meticulosa. Sempre atiça. Descobre, silenciosa, o melhor caminho. Retrocede. É o meu ser ao avesso. Sem ternura. Obscura. Quando ausente, insistentemente, assusta. Absoluta. Procura um rumo. Fria. Quer mesmo é devorar resquícios de consciência. Para sempre me perseguir pela vida. [a sombra]
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
A solidão e sua porta
(Carlos Pena Filho)
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Pena - Vídeo (23 minutos)
Parte 01 - Parte 02 - Parte 03 - Parte 04
(Carlos Pena Filho)
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Pena - Vídeo (23 minutos)
Parte 01 - Parte 02 - Parte 03 - Parte 04
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Pouco importa se é pequena. O que procura mesmo é manter sempre os pés bem próximos ao chão. Experimentou, certa vez, usar saltos. Uma ousadia tamanha que foi direto à lona. Aprendeu assim a calçar as tais rasteiras. Tentativa de evitar novas quedas. Pouco importa se não está à altura dele. Perto dela, parecia um [belo] gigante. Era tal a beleza e a grandeza da figura alimentada por sua imaginação. Pouco importa. Era ela que sempre ia embora. Sempre arrastando as sandálias de uma forma peculiar [só dela].
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desvia o olhar. Não revela mais nada. Esconde a falta de controle. Tão recorrente. Desfaz o equívoco. E oculta a fraqueza. Evidente. Vive assim mesmo o disparate. Silente. Sem alimentar a pendência. Ou mistificar uma ausência. Contente. Busca sim enganar a cilada. Pois, essa ai, do nada, faz um coração bom cair cansado. Doente.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
[Um pedido de permissão] Para poder dedilhar o mundo inteiro que são as costas. Para contar - um por um - cada sinal. Para desfrutar de todo o entendimento de uma noite. Para não precisar de explicação. Para deitar e conter a respiração. Para ter o receio de adormecer. Para velar o sono ferrenho. Para sofrer uma insônia entorpecida. Para ir embora novamente antes do sol chegar. Para partir com a mesma intenção. [Para um dia qualquer voltar]
sábado, 1 de setembro de 2007
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