terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pouco importa se é pequena. O que procura mesmo é manter sempre os pés bem próximos ao chão. Experimentou, certa vez, usar saltos. Uma ousadia tamanha que foi direto à lona. Aprendeu assim a calçar as tais rasteiras. Tentativa de evitar novas quedas. Pouco importa se não está à altura dele. Perto dela, parecia um [belo] gigante. Era tal a beleza e a grandeza da figura alimentada por sua imaginação. Pouco importa. Era ela que sempre ia embora. Sempre arrastando as sandálias de uma forma peculiar [só dela].

5 comentários:

Anônimo disse...

Esses textos de idas, vindas, despedidas, deixar pra trás coisas e pessoas, ah...tocam muito fundo meu coração.
Ele fica azul qdo leio.:P

Vc escreve muito bem!
bjos!

Anônimo disse...

Esse texto me fez lembrar uma musica do Roberto Carlos, aquela que ela fala da mulher pequena...

As pequenas são as melhores!!

L.

Anônimo disse...

E de chinelinho de dedo então nem se fala, ea coisa mais adimiravel de se ver ...

E.

Anônimo disse...

Era ela que sempre ia embora.
(pensando, pensando, pensando)

Milena disse...

Pode pensar, querida!

Beijos!

=)