o suor
o tempero
da noite
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
"O que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição."
(A perfeição, Clarice Lispector)
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
No meu calendário anual, março e agosto acontecem sem muito propósito. Geralmente, não sabem para que vieram. Isso porque, todos os anos, os dois meses costumam se enfrentar para ver quem leva a pior. Em 2008, contudo, agosto levou março direto à lona no 1º round. Um golpe decisivo. Vou chamá-lo de "o retorno de Saturno". Nocaute.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Há dias, um ruído a perturbava. Um som insistente que a distanciava dos demais. Parecia até que um grito constante estava abrigado nela. Morava nela. Era violento. Ensurdecedor. Tão intenso que agora já não escutava nada. Nada mais. Nem ninguém. Era o silêncio. Abateu-se. Optou pela lucidez. Desistiu da euforia. Agora, não vive mais por ai. Nunca mais ébria por ai. Esconde-se na contenção do ser. Está morta. Quase seca. Aqui jaz uma vida intensa e etérea. De tanto resistir, ela sucumbiu. Dizem que, ainda jovem, morreu de tédio.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
sábado, 2 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
"Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele."
(Clarice Lispector - trecho de Perdoando Deus do livro Felicidade Clandestina)
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