Sem querer, alguns internautas chegam a este blog pela busca do google. As palavras desencontro, Blues Girl ou mesmo frases de Clarice entre aspas são exemplos que me trazem novos visitantes.
Hoje, curiosamente, a dúvida "para que serve cha de coca" trouxe mais um leitor por engano. Mas o melhor de tudo é a palavra-chave TOP ONE dos internautas enganados: "safadeza diária". Curioso. Seria um aviso para apimentar os temas?
De qualquer forma, qualquer pessoa que cair aqui nesse blog por acaso, por favor, sinta-se convidada a ficar.
Abraços.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Falou-me de borboletas nos cabelos. Dos pássaros cantarolando. Do andar cambaleando. Dos suspiros ofegantes. No fim de tarde. Da ausência. Da mudança. De um sorriso escondido. De uma fuga. Tão sacana. Que destrói a sanidade. E então, revelou-me a letra. Uma triste composição. Sem nome. Sobre aquela tal. A saudade.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Oculto. O capricho. Gritante. A vaidade. Obsceno. Meu desejo.
E a lua. Sempre aqui. Cheia. Novamente. Completa. De fantasia. Explícita. De vontade. É ela. Indecente. Meu objeto. Da palavra.
Tem mais LUA.
E a lua. Sempre aqui. Cheia. Novamente. Completa. De fantasia. Explícita. De vontade. É ela. Indecente. Meu objeto. Da palavra.
Tem mais LUA.
domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
De encanto. Por um canto. Por um alguém. Ou por qualquer coisa. É preciso ter um encanto. E digo. Eu me encantava sim. Em um só segundo. Em um piscar. E seguia assim. Encantada. Mas houve um momento. Sem razão nem nada. Resolvi desencantar. Eu roubei de mim. Um pouco disso. Eu cai. Bem ali. No poço da neutralidade. Fiquei presa. Neutralizada. Longe dos meus encantos. Distante da realidade. Bem perto do nada. É preciso voltar. Sou de encanto.
Alguém, por favor, uma corda.
Alguém, por favor, uma corda.
domingo, 19 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Passou. Aquela mania tão feia. Mania de picar. Os guardanapos. Era uma verdadeira denúncia. Denunciava aquela essência dela. Ansiedade, insegurança e total instabilidade. Picava sempre em pedacinhos. Cada vez menores. Todo pedacinho era uma parte. Picotada. Amassada. Parte sua. Mania de pedacinhos. Passou.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Sobre o lençol de algodão. Velho. Usado. De estimação. Um dia comum. Ordinário. Sofreu um dano o lençol. Havia um furo. E, naquele dia, bastou esse precedente. O furo. A partir daí, o acontecimento foi previsto. E inevitável. O destino do lençol de algodão. Aquele velho, usado e de estimação. Partiu-se. Lentamente. Em dois. Enquanto rasgava, houve dor. E uma tentativa de conter a separação. Foi inútil. Em vão. Ele iria partir. Ainda assim. Então, acabou. Fim do processo. Deixou de ser. Simplesmente. Não existia mais como antes. Não como uma unidade. Agora, havia as duas partes. Uma que me cobre [e me cabe]. Outra não. Em algum momento, houve uma escolha. A segunda parte já não me servia. Não mais. Não como um dia. Agora, sou por apenas uma das partes. Do lençol de algodão.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Hoje. Terceiro turno do dia. Dez e meia da noite. Aula do MBA. Professor de Marketing. Vem e me diz: "O mundo é mau".
Meu caro professor, por favor, amanhã, eu quero é novidade.
Meu caro professor, por favor, amanhã, eu quero é novidade.
domingo, 5 de agosto de 2007
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
No meu caminho de atravessar as cidades, hoje, particularmente, às seis e meia da manhã, avistei um enorme arco-íris. Ele vinha do centro do Recife e cortava a Agamenon pela metade até a avenida Norte. Como já é de costume, resolvi seguir pela Cruz Cabugá. Pensei poder contorná-lo antes de chegar ao meu destino, que é a Zona Sul. Por essa rota eu posso ver o centro, as pontes e as pessoas nas ruas, além de driblar os assaltantes da outra grande avenida. Ainda tomada pelo sono matinal, achei curioso imaginar onde exatamente começava o tal arco-íris. Fiquei surpresa. Ele vinha de Santo Amaro. Isso mesmo. Ele nascia lá em cima no cemitério. (Cruz credo!) Eu só não sei dizer o motivo, mas nascia. Pertinho da Mário Melo, passei embaixo do arco-íris e cairam umas poucas lágrimas do céu. Depois, não o vi mais pelas bandas das ilhas, só lá no Cais José Estelita. De lá, pude avistar que ficou bem para trás. O arco-íris não vai até Boa Viagem.
Vale a pena ouvir. Veio pra mim por acaso hoje:
Io lascerò che muoia in me il desiderio
Di amare i tuoi occhi che sono dolci
Perché nulla ti potrei dare tranne la
Pena di vedermi eternamente esausto
(Vinicius de Moraes)
Io lascerò che muoia in me il desiderio
Di amare i tuoi occhi che sono dolci
Perché nulla ti potrei dare tranne la
Pena di vedermi eternamente esausto
(Vinicius de Moraes)
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
a chuva no meu recife
ora fina, ora pesada
no lugar não se sabe nada
só que deixa uma aflição
talvez logo ao atravessar
o viaduto das cidades
possa ver um céu limpo
no caminho sem maldade
mas não, é só uma farsa
dessa mente de desgraça
em sua rotina de chegar
nuvem cheia estava pronta
para derramar desilusão
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