Someone like you I ain't never had
Maybe I'm asking too much, baby
Oh but I want you, I want you so bad
(I want you so bad, B.B.King)
sábado, 30 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Tem mais samba no peito de quem chora
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora samba sem querer
(Tem mais samba, Chico - por outros)
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora samba sem querer
(Tem mais samba, Chico - por outros)
domingo, 24 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
quarta-feira, 20 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
Por você, sou Lóri. Cultivo loucuras sem ser doida. Tenho medo do coração nu, submisso. Controlo ânsias que me corroem. Sigo impulsos que só destroem. Desfaço aquilo que havia planejado. Deixo você esperar que eu espere. Sinto-me extremamente satisfeita em simplesmente não compreender nada, porque entender deixaria tudo um verdadeiro tédio. Indago o Deus das pessoas. Aquele em quem não acredito. Admiro o silêncio. Sim. Pois, mesmo em meio ao tormento, há silêncio e conforto.
O silêncio é solitário e gratificante.
O silêncio é solitário e gratificante.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
quinta-feira, 14 de junho de 2007
terça-feira, 12 de junho de 2007
Se não encontro ao menos lucidez
Nos pensamentos do momento vago
Poderia ousar intuir o estrago
E aceitaria abrigo na escassez
Mas nada compensa a insensatez
Da solidão ou a ausência do afago
Daquela boca vem o beijo amargo
E, do seu sorrir, uma falsa timidez
Já acostumado a cultivar a dor
Pois, meu peito vermelho se debate
Do mal feito, resto eu, devedor
Com órgão ferido que insiste e bate
Não poderá sequer sentir o amor
Sem jorrar esse líquido escarlate
Nos pensamentos do momento vago
Poderia ousar intuir o estrago
E aceitaria abrigo na escassez
Mas nada compensa a insensatez
Da solidão ou a ausência do afago
Daquela boca vem o beijo amargo
E, do seu sorrir, uma falsa timidez
Já acostumado a cultivar a dor
Pois, meu peito vermelho se debate
Do mal feito, resto eu, devedor
Com órgão ferido que insiste e bate
Não poderá sequer sentir o amor
Sem jorrar esse líquido escarlate
- Façamos um trato, garota. Agora, eu me apaixono por você e você por mim.
- Tá bem. Nós dois, ambos com a ferida aberta, com os desejos presos, vamos curar a dor do outro. Depois, como punição, sentiremos novamente a dor, mas, dessa vez, virá em dobro.
- Na verdade, acredito que poderemos usufruir dessa dor e transformá-la em prazer.
- Não creio, pois sou prisioneira dela. O prazer se traduz pra mim como o intangível. Digo, o prazer de sentir. Mas, não a dor, a dor é mais real, é vigente, permanente, crescente, tem o controle de mim, eu a sinto por dentro e por fora. Sempre.
- Tá bem. Nós dois, ambos com a ferida aberta, com os desejos presos, vamos curar a dor do outro. Depois, como punição, sentiremos novamente a dor, mas, dessa vez, virá em dobro.
- Na verdade, acredito que poderemos usufruir dessa dor e transformá-la em prazer.
- Não creio, pois sou prisioneira dela. O prazer se traduz pra mim como o intangível. Digo, o prazer de sentir. Mas, não a dor, a dor é mais real, é vigente, permanente, crescente, tem o controle de mim, eu a sinto por dentro e por fora. Sempre.
domingo, 10 de junho de 2007
Despiu-se lentamente de luz
Na cidade caótica das sombras
Desejava a loucura mais lúcida
Deixou-se devorar sem pudores
Daquele corpo nu do homem perdido
Alimentava-se, nutria sua vaidade
Enchia seu ego de vitória e alegria
Sentiu uma dor profunda, que esvazia
Foi quando tocou as orelhas geladas
Que um dia foram leves, delicadas
Simulavam a morte do sentimento
No sussuro preso do momento
Ecoava um choro seco no silêncio
Cheio de cólera e solidão
Na cidade caótica das sombras
Desejava a loucura mais lúcida
Deixou-se devorar sem pudores
Daquele corpo nu do homem perdido
Alimentava-se, nutria sua vaidade
Enchia seu ego de vitória e alegria
Sentiu uma dor profunda, que esvazia
Foi quando tocou as orelhas geladas
Que um dia foram leves, delicadas
Simulavam a morte do sentimento
No sussuro preso do momento
Ecoava um choro seco no silêncio
Cheio de cólera e solidão
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Não há como lidar bem com esta ausência de objetivos. Displicência de sentimentos. Carência de um par. O par, aliás, é em sua essência ilusão. Torna-se sempre ímpar. Causa os danos. Esses, por sua vez, são sempre acompanhados de clichês. E o senhor de todos eles se chama "tempo". Vai passar com o tempo. E enquanto não passa?
Depois da queda, foi a hora de completar todo o cronograma da vida. Ficou todo preenchido. Um verdadeiro desespero. E agora? Agora, descobri que preciso arrumar mais espaço. Criar os chamados vazios. Para ficar de pernas pro ar. Para não dar satisfações sociais. Para tirar férias das pessoas. E de mim.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Na hora da despedida, as palavras foram diretas. Como já existia uma ferida, essa estava novamente aberta. Ao olhar pela janela fria, a paisagem não era a mesma. Estava seca, deserta. Sopravam ares de solidão. Ouvia-se a ausência de sentimento. Se antes havia emoção naquele lugar, agora é uma sala vazia. Mas, lá, além do desassossego, habitava também uma menina. Uma garota discreta. Acreditava em tudo. Acreditava demais. Mais do que devia. Mais do que o permitido. Um dia ela resolveu acreditar que a paixão conserta aquilo que o amor não acerta. Mas, não. Isso não é verdade. Não passa de uma afirmação insana, distante da verdadeira compreensão do mundo. Incerta.
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