- Façamos um trato, garota. Agora, eu me apaixono por você e você por mim.
- Tá bem. Nós dois, ambos com a ferida aberta, com os desejos presos, vamos curar a dor do outro. Depois, como punição, sentiremos novamente a dor, mas, dessa vez, virá em dobro.
- Na verdade, acredito que poderemos usufruir dessa dor e transformá-la em prazer.
- Não creio, pois sou prisioneira dela. O prazer se traduz pra mim como o intangível. Digo, o prazer de sentir. Mas, não a dor, a dor é mais real, é vigente, permanente, crescente, tem o controle de mim, eu a sinto por dentro e por fora. Sempre.
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Noiva em fuga.
Momento "The Pothead Blues"
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