relicário de palavras
indiretas [incertas]
que pouco dizem
a verdade
mas camuflam
certamente
os sentimentos
de quem se leva
de quem se esconde
de quem não sabe nada
nem mesmo onde
nem como dói
só que dói
enquanto aguarda
ansiosamente
o tempo passar
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
domingo, 23 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
(Você abusou, Antônio Carlos e Jocafi)
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
(Você abusou, Antônio Carlos e Jocafi)
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
Se houvesse resposta para a pergunta mais urgente, não haveria tantos questionamentos. Mas duvidar é mesmo a minha essência. Questionar é o meu principal desespero. E entender a minha maior dificuldade. Então, melhor mesmo é não perguntar. Para não ter dúvidas sobre exatamente nada. Ou eu diria que não? Não sei.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
domingo, 18 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Só um favor. Da próxima. Não tenta entender. Isso é o melhor que pode fazer [por você]. Permitir-se não compreender aquilo que não é de se explicar. Nem tem cabimento. Mas é assim mesmo. Só sentimento. É de aceitar, ainda sim. Por isso, um favor. Vê se não pensa. E nem questiona. Entra logo. De vez. Assim sem bater.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Em uma tarde qualquer com aquele cheiro de poeira batida, bom é sentir os pés no chão. Arrastá-los até o quintal alheio. E, de forma discreta, recolher letrinhas do varal. Desejo mesmo é usar somente isso. Assim, vou sair por ai descalça. Sentir-me invisível. Andar na rua só com as palavras certas pelo corpo. Bem vestida de poesia.
Mente completamente volátil de demandas temporais com grande probabilidade de obsolescência. Isso tudo devido a uma constante inovação. Ou seja, não dá mais para estocar tanta besteira nessa minha cabeça. Já é hora de reduzir a produção descontrolada dos pensamentos inúteis. Quase sempre guardados na caixolinha aqui.
[um rabisco bem inútil enquanto estudo gestão da produção]
[um rabisco bem inútil enquanto estudo gestão da produção]
domingo, 21 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Por vezes, eu me sinto um verdadeiro quarto de criança com o chão completamente desarrumado. Acho que sou mesmo é um brinquedo com peças que foram espalhadas para os todos lados. Daquelas que dão preguiça absurda de juntar. Tantos são os encaixes e desencaixes. Possibilidades quase infinitas. Às vezes, parece ser bem maleável. Outras, nem tanto. Mas é justamente em dias assim que penso se é possível botar ordem nisso tudo. Reunir essa tralha para colocar cada pecinha em seu devido lugar. No fundo, eu imagino mesmo é se não há uma peça perdida por ai. Uma peça essencial esquecida no tempo [ou embaixo do tapete].
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Deixaria-se roubar daquela vez. Não sentiria medo algum. Porque, na verdade, tinha uma necessidade urgente de perder o controle. E, além de tudo, considerava-se distante demais das almas boas. Então, certas vezes, desejava ultrapassar aquilo. Caso contrário, seria uma pessoa condenada a viver sempre do mesmo lado. Mas assim não. Era a sua chance de ver como vivem as pobres almas. Todas violentadas. Era o momento de atuar em um outro papel. Lamentar-se. Era agora a vítima. Sim, era hora de ser a vítima da decisão alheia. Sabia que ao perder as rédeas abdicaria do seu destino para que outros o conduzissem. Antes, acreditava que tudo estava sempre firme em suas mãos. Mas só até aquele dia. O dia em que se faria assaltar para não morrer de culpa e tédio.
[conclusões insanas, durante sessão produtiva de análise]
[conclusões insanas, durante sessão produtiva de análise]
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
terça-feira, 9 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Pois, nela jazia o próprio eco. E, o seu maior desespero era gritar com toda a força possível e não conseguir ouvir a sua voz. Isso porque havia bem mais que empenho naquele grito. Havia também as veias que pulavam na garganta, uma face encarnada, as palpitações aceleradas e uma visão bastante desorientada. Todos os sintomas, contudo, não seriam suficientes. Por mais inflamada de medo. Por maior que fosse a exaltação. Em cólera. Não poderia jamais produzir qualquer tipo de som. Nunca. Todo o esforço teria sempre um único resultado. O mesmo. Era o silêncio. Cada vez mais presente. Em sonhos regularmente mudos.
domingo, 7 de outubro de 2007
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Ouvia o silêncio. Mas a noite estava inquieta. Pegou o copo. Pôs apenas duas pedras de gelo. Era o costume. Segurava a garrafa bem firme. Não adiantava. O homem tinha as mãos trêmulas. Era um impaciente. Sempre derramava parte do líquido para fora do recipiente. Era o mesmo ritual. Isso o fazia responsável pelo som noturno que ouvia. Lembrou o quanto estava só. Era tão sozinho o tal infeliz que poderia ouvir o eco em sua alma. E, na ausência de um par, sentia aquela perturbação tola. Mas não muita. Lembrou que isso o tornava um ser humano. Igual a todos os outros tolos. Por isso, podia parar de pensar um pouco naquele momento. Ele precisava beber cada gole bem devagar. Queria é sentir o queimar da bebida na sua goela seca. A garganta já era viciada no ardor do álcool. Era essa a sua penitência. E, assim seria, diariamente.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
domingo, 30 de setembro de 2007
Azul. Eu bem ousei ao te inventar. Uma agonia que nunca desejei. É o próprio sufocar da emoção [imaginária]. Mas a verdade é que existe sempre o limite. O momento exato de reinventar a história. Criar o tempo de esquecer. E já é a hora de apagar por completo. Fazer ausente. Expulsar. Colocar para fora [da minha memória].
sábado, 29 de setembro de 2007
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Well there's nothing to lose
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself
(Do Billy Idol, em versão de Nouvelle Vague)
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself
(Do Billy Idol, em versão de Nouvelle Vague)
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
E agora, o que será?
O vovô daqui pra frente
Vai contar a todo mundo
Uma história diferente
Da tal Dona Baratinha
Com as fitas no cabelo
E o dinheiro na caixinha
Malcriada que só ela
Bateu o pé de pirraça
E alterou toda a graça
Já não quer mais casar
O vovô daqui pra frente
Vai contar a todo mundo
Uma história diferente
Da tal Dona Baratinha
Com as fitas no cabelo
E o dinheiro na caixinha
Malcriada que só ela
Bateu o pé de pirraça
E alterou toda a graça
Já não quer mais casar
terça-feira, 25 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
domingo, 23 de setembro de 2007
Assim é Olinda! Um bom imprevisto em pleno domingo de setembro. Ouço o frevo e corro para a rua. E o bloco vai passando por mim. Os Lenhadores* descem a ladeira com três dúzias de bons foliões. 100 ANOS. Isso sim. Eu posso chamar de Carnaval fora de época.
*CLUBE CARNAVALESCO MISTO LENHADORES - Fundada em 17 de setembro 1907, é uma das mais antigas agremiações da cidade.
*CLUBE CARNAVALESCO MISTO LENHADORES - Fundada em 17 de setembro 1907, é uma das mais antigas agremiações da cidade.
sábado, 22 de setembro de 2007
Sábado-feira de rua. Manhã vadia. O bom dia tem o verde. E uma sede do cheiro forte. O tempero. O sangue. As cores das frutas. As amoras e os amores. Das flores, uma água escoada ao longe. Escorrendo, calada, as dores podres. A minha e a sua. Ou nossas. Inventadas. Presentes. Insistentes. Na semana passada.
À noite, insiste em acompanhar o foco. Ao meu lado, é o reflexo descolorido do eu seguro. É meticulosa. Sempre atiça. Descobre, silenciosa, o melhor caminho. Retrocede. É o meu ser ao avesso. Sem ternura. Obscura. Quando ausente, insistentemente, assusta. Absoluta. Procura um rumo. Fria. Quer mesmo é devorar resquícios de consciência. Para sempre me perseguir pela vida. [a sombra]
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
A solidão e sua porta
(Carlos Pena Filho)
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Pena - Vídeo (23 minutos)
Parte 01 - Parte 02 - Parte 03 - Parte 04
(Carlos Pena Filho)
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Pena - Vídeo (23 minutos)
Parte 01 - Parte 02 - Parte 03 - Parte 04
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Pouco importa se é pequena. O que procura mesmo é manter sempre os pés bem próximos ao chão. Experimentou, certa vez, usar saltos. Uma ousadia tamanha que foi direto à lona. Aprendeu assim a calçar as tais rasteiras. Tentativa de evitar novas quedas. Pouco importa se não está à altura dele. Perto dela, parecia um [belo] gigante. Era tal a beleza e a grandeza da figura alimentada por sua imaginação. Pouco importa. Era ela que sempre ia embora. Sempre arrastando as sandálias de uma forma peculiar [só dela].
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desvia o olhar. Não revela mais nada. Esconde a falta de controle. Tão recorrente. Desfaz o equívoco. E oculta a fraqueza. Evidente. Vive assim mesmo o disparate. Silente. Sem alimentar a pendência. Ou mistificar uma ausência. Contente. Busca sim enganar a cilada. Pois, essa ai, do nada, faz um coração bom cair cansado. Doente.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
[Um pedido de permissão] Para poder dedilhar o mundo inteiro que são as costas. Para contar - um por um - cada sinal. Para desfrutar de todo o entendimento de uma noite. Para não precisar de explicação. Para deitar e conter a respiração. Para ter o receio de adormecer. Para velar o sono ferrenho. Para sofrer uma insônia entorpecida. Para ir embora novamente antes do sol chegar. Para partir com a mesma intenção. [Para um dia qualquer voltar]
sábado, 1 de setembro de 2007
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Sem querer, alguns internautas chegam a este blog pela busca do google. As palavras desencontro, Blues Girl ou mesmo frases de Clarice entre aspas são exemplos que me trazem novos visitantes.
Hoje, curiosamente, a dúvida "para que serve cha de coca" trouxe mais um leitor por engano. Mas o melhor de tudo é a palavra-chave TOP ONE dos internautas enganados: "safadeza diária". Curioso. Seria um aviso para apimentar os temas?
De qualquer forma, qualquer pessoa que cair aqui nesse blog por acaso, por favor, sinta-se convidada a ficar.
Abraços.
Hoje, curiosamente, a dúvida "para que serve cha de coca" trouxe mais um leitor por engano. Mas o melhor de tudo é a palavra-chave TOP ONE dos internautas enganados: "safadeza diária". Curioso. Seria um aviso para apimentar os temas?
De qualquer forma, qualquer pessoa que cair aqui nesse blog por acaso, por favor, sinta-se convidada a ficar.
Abraços.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Falou-me de borboletas nos cabelos. Dos pássaros cantarolando. Do andar cambaleando. Dos suspiros ofegantes. No fim de tarde. Da ausência. Da mudança. De um sorriso escondido. De uma fuga. Tão sacana. Que destrói a sanidade. E então, revelou-me a letra. Uma triste composição. Sem nome. Sobre aquela tal. A saudade.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Oculto. O capricho. Gritante. A vaidade. Obsceno. Meu desejo.
E a lua. Sempre aqui. Cheia. Novamente. Completa. De fantasia. Explícita. De vontade. É ela. Indecente. Meu objeto. Da palavra.
Tem mais LUA.
E a lua. Sempre aqui. Cheia. Novamente. Completa. De fantasia. Explícita. De vontade. É ela. Indecente. Meu objeto. Da palavra.
Tem mais LUA.
domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
De encanto. Por um canto. Por um alguém. Ou por qualquer coisa. É preciso ter um encanto. E digo. Eu me encantava sim. Em um só segundo. Em um piscar. E seguia assim. Encantada. Mas houve um momento. Sem razão nem nada. Resolvi desencantar. Eu roubei de mim. Um pouco disso. Eu cai. Bem ali. No poço da neutralidade. Fiquei presa. Neutralizada. Longe dos meus encantos. Distante da realidade. Bem perto do nada. É preciso voltar. Sou de encanto.
Alguém, por favor, uma corda.
Alguém, por favor, uma corda.
domingo, 19 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Passou. Aquela mania tão feia. Mania de picar. Os guardanapos. Era uma verdadeira denúncia. Denunciava aquela essência dela. Ansiedade, insegurança e total instabilidade. Picava sempre em pedacinhos. Cada vez menores. Todo pedacinho era uma parte. Picotada. Amassada. Parte sua. Mania de pedacinhos. Passou.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Sobre o lençol de algodão. Velho. Usado. De estimação. Um dia comum. Ordinário. Sofreu um dano o lençol. Havia um furo. E, naquele dia, bastou esse precedente. O furo. A partir daí, o acontecimento foi previsto. E inevitável. O destino do lençol de algodão. Aquele velho, usado e de estimação. Partiu-se. Lentamente. Em dois. Enquanto rasgava, houve dor. E uma tentativa de conter a separação. Foi inútil. Em vão. Ele iria partir. Ainda assim. Então, acabou. Fim do processo. Deixou de ser. Simplesmente. Não existia mais como antes. Não como uma unidade. Agora, havia as duas partes. Uma que me cobre [e me cabe]. Outra não. Em algum momento, houve uma escolha. A segunda parte já não me servia. Não mais. Não como um dia. Agora, sou por apenas uma das partes. Do lençol de algodão.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Hoje. Terceiro turno do dia. Dez e meia da noite. Aula do MBA. Professor de Marketing. Vem e me diz: "O mundo é mau".
Meu caro professor, por favor, amanhã, eu quero é novidade.
Meu caro professor, por favor, amanhã, eu quero é novidade.
domingo, 5 de agosto de 2007
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
No meu caminho de atravessar as cidades, hoje, particularmente, às seis e meia da manhã, avistei um enorme arco-íris. Ele vinha do centro do Recife e cortava a Agamenon pela metade até a avenida Norte. Como já é de costume, resolvi seguir pela Cruz Cabugá. Pensei poder contorná-lo antes de chegar ao meu destino, que é a Zona Sul. Por essa rota eu posso ver o centro, as pontes e as pessoas nas ruas, além de driblar os assaltantes da outra grande avenida. Ainda tomada pelo sono matinal, achei curioso imaginar onde exatamente começava o tal arco-íris. Fiquei surpresa. Ele vinha de Santo Amaro. Isso mesmo. Ele nascia lá em cima no cemitério. (Cruz credo!) Eu só não sei dizer o motivo, mas nascia. Pertinho da Mário Melo, passei embaixo do arco-íris e cairam umas poucas lágrimas do céu. Depois, não o vi mais pelas bandas das ilhas, só lá no Cais José Estelita. De lá, pude avistar que ficou bem para trás. O arco-íris não vai até Boa Viagem.
Vale a pena ouvir. Veio pra mim por acaso hoje:
Io lascerò che muoia in me il desiderio
Di amare i tuoi occhi che sono dolci
Perché nulla ti potrei dare tranne la
Pena di vedermi eternamente esausto
(Vinicius de Moraes)
Io lascerò che muoia in me il desiderio
Di amare i tuoi occhi che sono dolci
Perché nulla ti potrei dare tranne la
Pena di vedermi eternamente esausto
(Vinicius de Moraes)
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
a chuva no meu recife
ora fina, ora pesada
no lugar não se sabe nada
só que deixa uma aflição
talvez logo ao atravessar
o viaduto das cidades
possa ver um céu limpo
no caminho sem maldade
mas não, é só uma farsa
dessa mente de desgraça
em sua rotina de chegar
nuvem cheia estava pronta
para derramar desilusão
segunda-feira, 30 de julho de 2007
domingo, 29 de julho de 2007
sábado, 28 de julho de 2007
quinta-feira, 26 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
sábado, 21 de julho de 2007
quinta-feira, 19 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Tenho o azul desta vida
Tenho a poesia da estrada
Tenho o medo da subida
Tenho a queda da escada
Tenho o sozinho tão seguro
Tenho a emoção na janela
Tenho o receio do escuro
Tenho a solidão que é bela
Tenho a razão pra pensar
Tenho o momento indeciso
Tenho o coração sem doar
Tenho a alegria sem riso
Tenho até tempo pra achar
Palavras que eu não preciso
Tenho a poesia da estrada
Tenho o medo da subida
Tenho a queda da escada
Tenho o sozinho tão seguro
Tenho a emoção na janela
Tenho o receio do escuro
Tenho a solidão que é bela
Tenho a razão pra pensar
Tenho o momento indeciso
Tenho o coração sem doar
Tenho a alegria sem riso
Tenho até tempo pra achar
Palavras que eu não preciso
segunda-feira, 16 de julho de 2007
quarta-feira, 11 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
domingo, 8 de julho de 2007
sábado, 7 de julho de 2007
Se é já tarde para o silêncio, eu sinceramente não sei. Entender razões não é lá o meu forte. Aliás, o não saber soa pra mim como uma verdade costumeira. Daquele tipo de idéia que nem se questiona mais, só se aceita. Mas, aceitar um fato tão corriqueiro não seria na realidade uma covardia? Não é errado? No entanto, o que é certo? Mais uma vez, eu não sei. Eu apenas aceito a impossibilidade de compreender tudo no mundo. Eu não entendo nada. Mas não entender pra mim é um fato já sabido.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
quarta-feira, 4 de julho de 2007
terça-feira, 3 de julho de 2007
Meu caro ninguém (ou a um certo alguém),
Não sei bem quem é você pra saber que é bem tímido, mostra uma vontade urgente de ser, vive uma angústia cortante, acostuma com a tristeza corrente, encontra felicidade no mais simples, pode eternizar a realidade com um olhar, vê muita beleza nas palavras, escreve com contradição, fica contente com gestos bobos, foge dos sentimentos mais previsíveis, busca a paz no momento, medita sem falar com o Deus, luta contra o chamado destino, deseja encontrar o seu melhor, aceita aquilo que tem de pior, dorme tranquilamente, ocasionalmente, tem a pele misturada com a minha e um cheiro bom de homem, costuma sorrir de forma inesperada, possui o beijo bem doce (extraído da minha amargura) e, por fim, faz muita diferença só por existir.
Não, eu não o conheço o bastante.
Eu
Não sei bem quem é você pra saber que é bem tímido, mostra uma vontade urgente de ser, vive uma angústia cortante, acostuma com a tristeza corrente, encontra felicidade no mais simples, pode eternizar a realidade com um olhar, vê muita beleza nas palavras, escreve com contradição, fica contente com gestos bobos, foge dos sentimentos mais previsíveis, busca a paz no momento, medita sem falar com o Deus, luta contra o chamado destino, deseja encontrar o seu melhor, aceita aquilo que tem de pior, dorme tranquilamente, ocasionalmente, tem a pele misturada com a minha e um cheiro bom de homem, costuma sorrir de forma inesperada, possui o beijo bem doce (extraído da minha amargura) e, por fim, faz muita diferença só por existir.
Não, eu não o conheço o bastante.
Eu
segunda-feira, 2 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
sábado, 30 de junho de 2007
Someone like you I ain't never had
Maybe I'm asking too much, baby
Oh but I want you, I want you so bad
(I want you so bad, B.B.King)
Maybe I'm asking too much, baby
Oh but I want you, I want you so bad
(I want you so bad, B.B.King)
quinta-feira, 28 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Tem mais samba no peito de quem chora
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora samba sem querer
(Tem mais samba, Chico - por outros)
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora samba sem querer
(Tem mais samba, Chico - por outros)
domingo, 24 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
quarta-feira, 20 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
Por você, sou Lóri. Cultivo loucuras sem ser doida. Tenho medo do coração nu, submisso. Controlo ânsias que me corroem. Sigo impulsos que só destroem. Desfaço aquilo que havia planejado. Deixo você esperar que eu espere. Sinto-me extremamente satisfeita em simplesmente não compreender nada, porque entender deixaria tudo um verdadeiro tédio. Indago o Deus das pessoas. Aquele em quem não acredito. Admiro o silêncio. Sim. Pois, mesmo em meio ao tormento, há silêncio e conforto.
O silêncio é solitário e gratificante.
O silêncio é solitário e gratificante.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
quinta-feira, 14 de junho de 2007
terça-feira, 12 de junho de 2007
Se não encontro ao menos lucidez
Nos pensamentos do momento vago
Poderia ousar intuir o estrago
E aceitaria abrigo na escassez
Mas nada compensa a insensatez
Da solidão ou a ausência do afago
Daquela boca vem o beijo amargo
E, do seu sorrir, uma falsa timidez
Já acostumado a cultivar a dor
Pois, meu peito vermelho se debate
Do mal feito, resto eu, devedor
Com órgão ferido que insiste e bate
Não poderá sequer sentir o amor
Sem jorrar esse líquido escarlate
Nos pensamentos do momento vago
Poderia ousar intuir o estrago
E aceitaria abrigo na escassez
Mas nada compensa a insensatez
Da solidão ou a ausência do afago
Daquela boca vem o beijo amargo
E, do seu sorrir, uma falsa timidez
Já acostumado a cultivar a dor
Pois, meu peito vermelho se debate
Do mal feito, resto eu, devedor
Com órgão ferido que insiste e bate
Não poderá sequer sentir o amor
Sem jorrar esse líquido escarlate
- Façamos um trato, garota. Agora, eu me apaixono por você e você por mim.
- Tá bem. Nós dois, ambos com a ferida aberta, com os desejos presos, vamos curar a dor do outro. Depois, como punição, sentiremos novamente a dor, mas, dessa vez, virá em dobro.
- Na verdade, acredito que poderemos usufruir dessa dor e transformá-la em prazer.
- Não creio, pois sou prisioneira dela. O prazer se traduz pra mim como o intangível. Digo, o prazer de sentir. Mas, não a dor, a dor é mais real, é vigente, permanente, crescente, tem o controle de mim, eu a sinto por dentro e por fora. Sempre.
- Tá bem. Nós dois, ambos com a ferida aberta, com os desejos presos, vamos curar a dor do outro. Depois, como punição, sentiremos novamente a dor, mas, dessa vez, virá em dobro.
- Na verdade, acredito que poderemos usufruir dessa dor e transformá-la em prazer.
- Não creio, pois sou prisioneira dela. O prazer se traduz pra mim como o intangível. Digo, o prazer de sentir. Mas, não a dor, a dor é mais real, é vigente, permanente, crescente, tem o controle de mim, eu a sinto por dentro e por fora. Sempre.
domingo, 10 de junho de 2007
Despiu-se lentamente de luz
Na cidade caótica das sombras
Desejava a loucura mais lúcida
Deixou-se devorar sem pudores
Daquele corpo nu do homem perdido
Alimentava-se, nutria sua vaidade
Enchia seu ego de vitória e alegria
Sentiu uma dor profunda, que esvazia
Foi quando tocou as orelhas geladas
Que um dia foram leves, delicadas
Simulavam a morte do sentimento
No sussuro preso do momento
Ecoava um choro seco no silêncio
Cheio de cólera e solidão
Na cidade caótica das sombras
Desejava a loucura mais lúcida
Deixou-se devorar sem pudores
Daquele corpo nu do homem perdido
Alimentava-se, nutria sua vaidade
Enchia seu ego de vitória e alegria
Sentiu uma dor profunda, que esvazia
Foi quando tocou as orelhas geladas
Que um dia foram leves, delicadas
Simulavam a morte do sentimento
No sussuro preso do momento
Ecoava um choro seco no silêncio
Cheio de cólera e solidão
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Não há como lidar bem com esta ausência de objetivos. Displicência de sentimentos. Carência de um par. O par, aliás, é em sua essência ilusão. Torna-se sempre ímpar. Causa os danos. Esses, por sua vez, são sempre acompanhados de clichês. E o senhor de todos eles se chama "tempo". Vai passar com o tempo. E enquanto não passa?
Depois da queda, foi a hora de completar todo o cronograma da vida. Ficou todo preenchido. Um verdadeiro desespero. E agora? Agora, descobri que preciso arrumar mais espaço. Criar os chamados vazios. Para ficar de pernas pro ar. Para não dar satisfações sociais. Para tirar férias das pessoas. E de mim.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Na hora da despedida, as palavras foram diretas. Como já existia uma ferida, essa estava novamente aberta. Ao olhar pela janela fria, a paisagem não era a mesma. Estava seca, deserta. Sopravam ares de solidão. Ouvia-se a ausência de sentimento. Se antes havia emoção naquele lugar, agora é uma sala vazia. Mas, lá, além do desassossego, habitava também uma menina. Uma garota discreta. Acreditava em tudo. Acreditava demais. Mais do que devia. Mais do que o permitido. Um dia ela resolveu acreditar que a paixão conserta aquilo que o amor não acerta. Mas, não. Isso não é verdade. Não passa de uma afirmação insana, distante da verdadeira compreensão do mundo. Incerta.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Querida dor,
Aprecio bastante a sua estadia em minha caixola. Gostaria de lembrar que, apesar do meu apreço pela sua figura, tenho bastante trabalho a fazer e será preciso deixar tudo pronto antes de viajar. Pois bem, viajo a Minas Gerais na quarta e volto no domingo, dia 03. Seria possível deixar todas as suas pendências com a minha pessoa para resolvermos em uma próxima ocasião? De qualquer forma, pedirei ao Ibuprofeno 400 mg para te passar esse recado, caso não tenha tempo de me escutar.
Certa de sua compreensão.
Abraços,
Garota enxaqueca
Aprecio bastante a sua estadia em minha caixola. Gostaria de lembrar que, apesar do meu apreço pela sua figura, tenho bastante trabalho a fazer e será preciso deixar tudo pronto antes de viajar. Pois bem, viajo a Minas Gerais na quarta e volto no domingo, dia 03. Seria possível deixar todas as suas pendências com a minha pessoa para resolvermos em uma próxima ocasião? De qualquer forma, pedirei ao Ibuprofeno 400 mg para te passar esse recado, caso não tenha tempo de me escutar.
Certa de sua compreensão.
Abraços,
Garota enxaqueca
domingo, 27 de maio de 2007
Se você não tem mais o controle e se a DOR já se apoderou da sua mente, por favor, curve-se a ela. Aceite-a. Assim, quem sabe em um momento qualquer ela terá misericórdia desse insignificante ser e irá atacar um outro alguém. E, se não for, tenha calma. Aprenda a cultivá-la da melhor forma. Alie-se a ela. E, cuidado. Quanto mais você enfrentá-la, maior será o estrago. Ponto final.
sábado, 26 de maio de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Não é uma questão de distância física. Isso não importa. Nunca foi isso. E, nem será. A distância é outra. Mais real. Dificulta bastante. Barreiras são erguidas. Impossível ultrapassar. É mais fácil invadir outro território. Um novo. Mais fácil. Mas, não é o que quero. Quero o impossível. Não tem mais jeito. Irreversível.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
terça-feira, 22 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Sinto-me azul. Tristeza. Azul bem no fundo. Angústia. Um azul profundo. Sombrio. De um mundo imundo. Vazio. Um azulado. Que entristece a alma. Devasta. Infesta. Sempre. Diariamente. Azul.
Sit there, go on and count those raindrops
Oh, feel 'em falling down, all around you
(Little Girl Blue, Janis Joplin)
Sit there, go on and count those raindrops
Oh, feel 'em falling down, all around you
(Little Girl Blue, Janis Joplin)
domingo, 20 de maio de 2007
Pouca inspiração. Semana caótica. Emoções fraternas. Saudade e melancolia. Cansaço e redenção. Por favor, eu quero um cigarro. Mesmo sem querer. Por favor.
"And the dreams that you dare to dream
Really do come true"
(Somewhere over the rainbow, por Norah Jones)
Boa sorte, amiga.
"And the dreams that you dare to dream
Really do come true"
(Somewhere over the rainbow, por Norah Jones)
Boa sorte, amiga.
domingo, 13 de maio de 2007
sexta-feira, 11 de maio de 2007
quarta-feira, 9 de maio de 2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
segunda-feira, 7 de maio de 2007
domingo, 6 de maio de 2007
Admiradoras. Muitas delas. Elas o cercam. Ele gosta. E, faz charme. Fuma um cigarro. Olhar blasé. Ele escreve. Elas lêem. Traçam planos. Elogiam. Ele gosta. Agradece. Sem muito entusiasmo. Gosta de se vender. Mas, não assume. Elas compram a idéia. Homem interessante. Elas o querem. Ele gosta. E, investe. Na imagem.
sexta-feira, 4 de maio de 2007
quinta-feira, 3 de maio de 2007
quarta-feira, 2 de maio de 2007
terça-feira, 1 de maio de 2007
Pensa que é diferente. Busca infelicidade. Tem prazer em ver a porta encostada. Maldito. É o melhor. Seres felizes e produtivos. Pena deles. Pena dele. Mente perdida e miserável. Vida normal e tediosa. Desejo de gritar. Não ama ninguém. Grande coisa. Que diferença faz. Interessante arrogância. Grande infeliz. Extremamente interessante. Adorável. Idéia fixa. Depressiva. Detona. Descompromisso. Vida suja. Infeliz. Tesão sórdido. Vontade insana. Por algumas horas. Que seja.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
sábado, 28 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
quinta-feira, 12 de abril de 2007
terça-feira, 10 de abril de 2007
terça-feira, 3 de abril de 2007
domingo, 25 de março de 2007
quinta-feira, 22 de março de 2007
quarta-feira, 21 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
quarta-feira, 7 de março de 2007
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
domingo, 28 de janeiro de 2007
sábado, 27 de janeiro de 2007
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
domingo, 21 de janeiro de 2007
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
sábado, 13 de janeiro de 2007
Existe um grande mistério que gostaria de entender. Nas minhas poucas experiências de relações amorosas/afetivas/casuais, isto é, dois namoros longos e alguns outros rolos, algo que muito me chama a atenção é a capacidade do outro de retomar sempre o contato em certos momentos considerados cruciais: como aquele em que você já ligou o foda-se. Sabe o que eu acho? Que essas pessoas podem ser chamadas de bumerangues. Bom, bastou eu me encantar por um certo fulano, que vi logo dois bumerangues em minha direção... O bom é que eu já conheço muito bem o trajeto: vai e volta.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Quem disse que eu quero pena
Quem disse que eu quero um coração
Quem disse que eu quero o amor
Quem disse que eu quero você
Ah! Mas eu quero alguma coisa sim
Quero fazer igual ao Vinícius,
que indignado com a morte
dos três Pablos (Neruda, Casals e Picasso),
disse sem nenhum receio:
- VÁ PRA PUTA QUE O PARIU!
E eu? Eu também quero paz.
Tenho dito.
Quem disse que eu quero um coração
Quem disse que eu quero o amor
Quem disse que eu quero você
Ah! Mas eu quero alguma coisa sim
Quero fazer igual ao Vinícius,
que indignado com a morte
dos três Pablos (Neruda, Casals e Picasso),
disse sem nenhum receio:
- VÁ PRA PUTA QUE O PARIU!
E eu? Eu também quero paz.
Tenho dito.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
domingo, 7 de janeiro de 2007
POIS BEM GAROTA , VOU LHE ESCREVER UMA CANÇÃO
POR MAIS QUE SEJA DURO OFERECER-TE MEU PERDÃO
PRA CANTAR BEM ALTO COM QUEM VOCÊ ESTEJA
PRECISO LHE MOSTRAR , PRECISO QUE VOCÊ VEJA
PRA DEIXAR DE SENTR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR
PRA DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA
DAS PESSOAS QUE PASSAM PELA VIDA E MUDAM
COMO OS MUDOS QUE VIRAM NOVOS REIS
COMO OS CEGOS QUE EMBAÇAM E ENXERGAM
COMO TODOS QUE NÃO ESPERAM PELA VEZ
ENTÃO ME DIGA:"QUANTO BLUES VOCÊ AGUENTA?"
NÃO MAIS ME IMPORTO SE VOCÊ NÃO TENTA
DESCUBRA NESSES DIAS DE FELICIDADE
DESCUBRA LOGO ANTES QUE SEJA TARDE
NÃO PENSE DEMAIS, NÃO EVITE
NÃO HESITE LIVRAR-SE DOS FETICHES
NÃO ABAIXE A VOZ, PRESERVE A ARROGÂNCIA
MAS NÃO ME VENHA FALAR DE TOLERÂNCIA
(Do Morcego!)
POR MAIS QUE SEJA DURO OFERECER-TE MEU PERDÃO
PRA CANTAR BEM ALTO COM QUEM VOCÊ ESTEJA
PRECISO LHE MOSTRAR , PRECISO QUE VOCÊ VEJA
PRA DEIXAR DE SENTR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA
VOU DEIXAR DE SENTIR
PRA DEIXAR DE SENTIR SUA FALTA
DAS PESSOAS QUE PASSAM PELA VIDA E MUDAM
COMO OS MUDOS QUE VIRAM NOVOS REIS
COMO OS CEGOS QUE EMBAÇAM E ENXERGAM
COMO TODOS QUE NÃO ESPERAM PELA VEZ
ENTÃO ME DIGA:"QUANTO BLUES VOCÊ AGUENTA?"
NÃO MAIS ME IMPORTO SE VOCÊ NÃO TENTA
DESCUBRA NESSES DIAS DE FELICIDADE
DESCUBRA LOGO ANTES QUE SEJA TARDE
NÃO PENSE DEMAIS, NÃO EVITE
NÃO HESITE LIVRAR-SE DOS FETICHES
NÃO ABAIXE A VOZ, PRESERVE A ARROGÂNCIA
MAS NÃO ME VENHA FALAR DE TOLERÂNCIA
(Do Morcego!)
sábado, 6 de janeiro de 2007
De volta à estaca zero. Voltei a sentir angústia, ansiedade e uma falsa alegria. Não há melhor forma para acabar com um desencontro do que retornar ao seu lugar [estado] de origem. E, é justamente de lá que eu nunca deveria ter saído. Por isso mesmo, anuncio a todos: novamente, estou de volta à estaca zero.
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